Menções honrosas: Nate Hobbs (CB) – Las Vegas Raiders, Jaelen Phillips (EDGE) – Miami Dolphins, Nick Bolton (LB) – Kansas City Chiefs, Eric Stokes (CB) – Green Bay Packers, Asante Samuel Jr. (CB) – Los Angeles Chargers

5 – Christian Barmore

Em uma classe fraca para interior de linha ofensiva, o Patriots achou um diamante na escolha 38. Barmore era talento de primeira rodada, porém caiu para o dia 2 – Bill Belichick correu para fazer um trade up conforme ele ia caindo de posição e assegurou o DT para New England.

O produto de Alabama ofereceu um impacto imediato na defesa de New England, oferecendo excelência tanto no pass rush quanto à contenção do jogo terrestre. Belichick não costuma dar muitos snaps para calouros porém a habilidade de Barmore o fez mudar seu conceito logo nas primeiras semanas.

O jovem defensive tackle de 22 anos terminou seu ano de calouro com 51 pressões (2ª maior marca do time), 46 tackles, 1,5 sack e 2 passes desviados

4 – Jeremiah Owusu-Koramoah

Talvez o maior steal em termos de posição de draft versus desempenho e impacto no time. Koramoah era cotado como talento top 15, porém em exames antes do draft foi descoberta uma complicação cardíaca que fez com que diversas franquias tivessem receio em selecioná-lo numa posição tão alta. Melhor para o Cleveland Browns que selecionou um dos melhores defensores da classe apenas com a 52ª escolha geral.

O produto de Notre Dame perdeu três jogos com uma lesão no tornozelo, mas após seu retorno na semana 10, ele teve quatro jogos com pelo menos seis tackles e jogou pelo menos 75% dos snaps defensivos da equipe em cinco dos oito jogos restantes dos Browns. Owusu-Koramoah mostrou não só sua explosão que já mostrava na faculdade, mas também aprimorou sua cobertura contra o passe, se tornando um grande pilar defensivo de Cleveland.

O jovem linebacker de 22 anos terminou seu ano de calouro com 76 tackles, 3 sacks, 2 fumbles forçados e 4 passes desviados.

3 – Jevon Holland

                No meio de todo caos, Jevon Holland foi uma ponta de esperança para o futuro de Miami em seu primeiro ano. O safety só foi assumir a titularidade de fato na semana 5 e desde então nunca saiu da equipe principal.

                O produto de Oregon mostrou uma combinação de velocidade, instintos e uma grande versatilidade na defesa de Brian Flores. Coincidentemente, conforme foi ganhando um maior volume de jogos, a defesa dos Dolphins foi melhorando e embalou uma sequência de 8 vitórias em 9 jogos – com destaque para o confronto contra o Baltimore Ravens em que Holland teve 6 pressões e um passe desviado.

O jovem safety de 21 anos terminou sua temporada de calouro com 69 tackles, 3 sacks, 10 passes desviados, 2 INT.

2 – Patrick Surtain (CB) – Denver Broncos

                Antes do draft, Patrick Surtain era intitulado como corner para a semana 1, chegando na liga pronto para o futebol americano profissional, ele correspondeu exatamente à essas expectativas.

                Escolhido na 9ª posição, o produto de Alabama fez valer o risco de Denver draftar um corner em uma escolha tão alta com outras carências na equipe. Em uma divisão com Patrick Mahomes, Justin Herbert e Derek Carr, o maior medo defensivo dos Broncos eram as big plays e Surtain chegou para resolver essa questão logo de cara: Em passes para mais de 20 jardas, Surtain permitiu apenas uma única recepção em 14 alvos, além de conseguir duas interceptações.

O jovem cornerback de 21 anos jogou em 89% dos snaps defensivos de uma equipe que foi a terceira melhor da liga em pontos permitidos, os Broncos acharam seu lockdown corner para o futuro com a escolha 9.Surtain terminou seu ano de calouro com: 58 tackles, 4 INTs, 14 passes defendidos, 1 TD

1 – Micah Parsons

Cowboys' Micah Parsons brings the wood at 2022 Pro Bowl
Micah Parsons no pro bowl | USA Today

A temporada de Micah Parsons foi histórica, ele teve um impacto imediato na defesa do Cowboys que vinha de uma temporada desastrosa. Ele transformou a maior fraqueza do time em 2020 em uma das melhores defesas da liga esse ano.

O produto de Penn State não foi apenas um linebacker calouro esse ano, e sim um monstro versátil que pôde jogar em praticamente todas posições da defesa de Dallas (e jogar em alto nível). Parsons foi o único jogador em toda NFL a ter pelo menos 250 snaps de cobertura e 250 snaps de pass-rush – e como isso não fosse o bastante, ele tem qualidade nos dois aspectos: Quando alinhado como defensive lineman, ele tem uma taxa de 19,4% de pressão – liderando toda NFL entre aqueles com pelo menos 100 snaps. Além disso, na cobertura ele permite apenas 23% de passes completos quando ele é o marcador principal.

O jovem linebacker de 22 anos teve uma temporada extraordinária e para coroar esse desempenho, além de ter ido ao pro-bowl e ser selecionado first-team all-pro, ele deve ganhar o prêmio de calouro defensivo do ano de maneira unânime. Parsons terminou seu ano de calouro com: 84 tackles, 13 sacks, 3 fumbles forçados.

Rodrigo Souza
Um dos poucos torcedores dos chargers no mundo. Viúva de Philip Rivers e psicólogo em formação. Eventualmente curo minha abstinência de futebol americano com basquete

    You may also like

    Leave a reply

    O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

    More in:Artigos